A vida é cheia de altos e baixos, situações que muitas vezes nos fazem mais fortes. O importante é manter a fé no criador e nunca desistir.
Hoje o Linhares Acontece irá contar a história de Eleonor Pasolini, a “Léo”, de 49 anos, que enfrentou o câncer de mama em meio a um câncer no Estômago sofrido por seu pai.
O começo de tudo
Léo conta que sentia um peso na mama direita, porém, por via de regra à epoca, era recomendado que as mulheres fizessem a mamografia após os 40 anos.
Dona de um restaurante na cidade de João Neiva(E.S), Léo atendia grandes empresas e se dividia entre o restaurante e cuidar de seu pai que na época tinha câncer no estômago.
“Eu que acompanhava meu pai nas quimioterapias, nas consultas e prestava todo o apoio que um paciente oncológico precisa e não imaginava que estaria prestes a enfrentar o Câncer também”
Depois de muito adiar, enfim resolveu ir mesmo assim aos 39 anos, fazer a mamografia por conta própria, devido a ter 39 anos na época. Com o resultado, infelizmente deu o diagnóstico de Câncer de Mama.
“Após o resultado, levei no ginecologista e fui encaminhada para o tratamento oncológico, onde começou toda a luta, a cirurgia para retirada da mama, as quimioterapias, as radioterapias”
Como ficou o seu psicológico nesse período?
“Foi tudo tão corrido que eu recebi o diagnóstico, iniciei o tratamento e continuei acompanhando meu pai. Eu me ocupei com a saúde dele que estava esquecendo da minha e só me caiu a ficha quando meu pai faleceu. Foi ai que eu me dei conta de que também estava fazendo tratamento.”
O processo foi doloroso, bem difícil, mas passou.
“Tive muita fé e a certeza de que tudo isso iria passar e eu sairia vitoriosa dessa. Sempre agarrada na mão do Senhor a todo momento. Meu pai infelizmente não conseguiu vencer a batalha, mas, eu estou aqui firme e forte.”
O que mais doía nesse processo?
“O que mais me doía era eu me lembrar das minhas três filhas. Então eu me agarrava fortemente e mantinha o pensamento positivo em continuar por causa delas. Quando tinha dois anos de tratamento, eu tive uma benção que foi o meu neto Davi, que me deu mais forças ainda para continuar. Chamo até hoje meu neto de Remédinho”
Qual a sensação depois de curada?
“Gratidão, gratidão e gratidão ao Senhor! Enfrentei a doença durante oito anos e há dois, recebi a minha cura. Ainda continuo indo ao médico de seis em seis meses, porém, não é nada em relação ao que passei.”
Qual o conselho para todas as mulheres mesmo antes dos 40?
“Quando sentir qualquer coisa,investiga, corre atrás, pois, quanto mais cedo o diagnóstico, mais chances de cura. Por causa de recomendação médica de idade na época, afazeres do dia e principalmente por adiar, paguei caro e tive que retirar as duas mamas. “
Léo termina dizendo uma frase que ela considera muito importante neste outubro rosa
“Mulher, se ame e cuide bem desse lugar chamado você”
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